domingo, 28 de setembro de 2008

8ª Aula 23/09/2008

Como estamos às vésperas da I Semana de Artes Visuais da UFRN, a aula hoje foi dedicada a preparação dos Projetos da nossa turma.





Os paineis que foram colocados nas grades proximo ao DEART.








As instalações com caixas de papelão:

As caixas brancas foram pintadas de amarelo:



Aqui o início da montagem da outra instalação, que foi amarrada ao poste e pintada de vermelho:





Fotos: Marjorie Simões

O sol estava queeeeeeeeente(esqueci o protetor e fiquei um camarão!!)!!!faltou uma escada para que pudéssemos montar as caixas lá em cima...bem no alto, como havíamos pensado ( improvisamos pedindo uma cadeira emprestada ao vigia!!!). Os painéis teimavam em ser levados pelo vento!!!A instalação das caixas brancas, que depois passaram a ser amarelas, desabou por causa do vento forte. Foram muitas as dificuldades encontradas durante a realização do trabalho. Vimos o quanto é difícil colocar em prática o que foi pensado e que ficou bem legal no papel. É, talvez tenha faltado um planejamento mais aprofundado!!!!Mas para mim nada disso importa mais do que o fato de termos trabalhados todos juntos, em prol de um único objetivo: a I Semana de Artes Visuais. Fiquei bastante feliz por ver a turma inteira trabalhando pelo coletivo, esquecendo o individualismo. E quando digo isso estou incluíndo o nosso professor, Vicente Vitoriano, que poderia muito bem está em casa, ou no departamento vendo as coisas acontecerem, mas que na verdade estava o tempo todo com a mão na massa, ajudando a pintar os painéis, a montar as caixas no sol!!!

Parecíamos uns malucos para cima e para baixo com um monte de caixa de papelão!!As pessoas passavam e diminuíam a velocidade dos carros para tentar entender o que estava acontecendo!!Os mais curiosos não resistiam e perguntavam o que era aquilo!!!kkkkkkkkkkkkkk, foi muito engraçado!!De uma forma ou de outra, mesmo que não tenhamos conseguido fazer do jeito que havíamos pensado, acho que conseguimos chamar um pouco de atenção. Lembrar que na UFRN existe um curso chamado Artes Visuais!!!!
Espero que possamos fazer trabalhos assim mais vezes!!!

7ª 16/09/2008

Hoje não fui à aula!!!

Estava na capacitação dos monitores do programa Segundo Tempo. Houve uma seleção no Departamento de Artes, e resolvi participar. Fiquei feliz pois fui selecionada, junto com mais dois colegas de curso!! O Programa, que originalmente trata-se da prática esportiva para crianças e adolescentes, entrou em parceria com a ARSBAN, aqui em Natal, acrescentando atividades de Educação Ambiental, Artes e reforço escolar.

Ahhhhhhh...durante as paletras do treinamento foi inevitável lembrar das aulas de Fundamentos da Linguagem Visual!!!!Alguns palestrantes, acredito eu, nunca ouviram falar nos elementos da linguagem visual (em especial nas harmonias cromáticas!!). Alguns  slides estavam impossíveis de serem lidos, devido a combinação das cores (exemplo: o fundo verde musgo com uns desenhos marrons e a letra preta!!!).

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O Artista e a obra


Wassily Kandinsky


Nasceu em 1866, em Moscou, na Russia. Sua primeira vontade foi ser músico. Entretanto, formou-se em direito e economia política na Universidade de Moscou. Aos 30 anos, encantado com um quadro de Monet, abandonou a carreira jurídica. Em 1900, em Munique, formou-se pela Academia Real.

Seus primeiros trabalhos exprimiam a musicalidade e o folclore russo. Em Paris, onde viveu por um ano, Kandinsky entusiasmou-se pelas artes aplicadas e gráficas, bem como pelo estilo de pintura dos fauvistas. Em 1908, voltou a Munique. Publicou o ensaio Do Espiritual na Arte , em 1911, onde tratou a manifestação artística como expressão de uma necessidade interior. Em 1912, publicou o almanaque Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), nome de um quadro e do primeiro grupo expressionista, cuja vertente é mais lírica do que dramática, em relação ao grupo expressionista Die Brücke.

Voltou à Russia durante a Primeira Guerra, onde permaneceu até 1921. Acompanhou a Revolução Socialista e como membro do Comissariado para a Cultura Popular fundou vários museus. Reorganizou a Academia de Belas Artes de Moscou. Foi também professor da Bauhaus a partir de 1922. Escreveu Ponto e Linha sobre o Plano onde reflete sobre os elementos da linguagem plástica e suas correlações, colocando os problemas da abstração.

Tornou-se cidadão alemão em 1928. Em 1933, a Bauhaus foi fechada pelos nazistas e, em 1937, seus quadros foram confiscados. Em 1939, fugiu para a França, onde naturalizou-se. Morreu em Neuilly-sur-Seine, na França em 1944.


Fonte:

http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/percursos/percursos_fig_abst_biog_kandinsky.asp


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

6ª Aula 09/09/2008


Iniciamos a aula vendo os preços do material para a Semana de Artes Visuais.

Lembrete: Próxima aula entrega dos Portfólios!!!!!E leitura do capítulo 04 do livro de DONDIS.

Dando continuidade aos estudos de cor e tom, fomos apresentados as Harmonias Cromáticas:

  • Harmonia Monocromática: uma única cor adicionada de preto, branco ou preto+branco;
  • Harmonia Policromática: duas cores ou mais (cor quente X cor fria) ;
  • Harmonia Análoga: duas ou masi cores próximas no círculo cromático. Não se usa contrastes.
Atividade em sala de aula:

Em grupo de três, criar uma composição(a imagem deve contemplar movimento e dimensão), e cada componente do grupo deve trabalhar a imagem com uma das harmonias estudadas. Meu grupo: eu, Juliana e Banana (Joana).
Fiquei responsável pela harmonia Monocromática.

Iniciando a pintura:
Foto: Juliana Jussara

Olha aí o resultado do meu trabalho de harmonias!!!Fiquei com a harmonia monocromática. Escolhi o vermelho e fui adicionando o branco e o preto!!!


Foto: Vicente Vitoriano



Olha só as harmonias juntas:

Fotos: Juliana Jussara


Como diz Vicente "ficou bem razoável".
Gostei muito da experiência!!Achei a aula bem produtiva!!!
Pretendo fazer outras experiências em casa!!!



domingo, 7 de setembro de 2008

Pequeno grande artista!!!

5ª Aula 02/09/2008



Leitura do Texto:



DONDIS, Donis A. A Dinâmica do Contraste. In: Sintaxe da Linguagem Visual: tradução Jefferson Luiz Camargo. - 3ª ed. - São Paulo: Martins Fontes, 2007.

“Em todas as artes, o contraste é um poderoso instrumento de expressão, o meio para intensificar o significado, e, portanto, simplificar a comunicação.” p.108

“O contraste (...) desequilibra, choca, estimula, chama a atenção.” p.108

“No alfabetismo visual, a importância do significado do contraste começa no nível básico da visão ou da ausência desta, através da presença ou da ausência de luz.” p.109

“O aparato da visão humana tem importância secundária; a luz é a chave de nossa força visual.” p.109

“No processo de ver, dependemos da observação da justaposição interatuante dessas gradações de tom para ver os objetos.” p.109

“ (...) no processo de visão, o contraste de tom é de importância tão vital quanto a presença de luz. Através do tom, percebemos padrões que simplificamos em objetos com forma, dimensão e outras propriedades visuais elementares.” p.110

“Como estratégia visual para aguçar o significado, o contraste não só é capaz de estimular e atrair a atenção do observador, mas pode também dramatizar esse significado, para torná-lo mais importante e mais dinâmico.” p.118

“Rembrandt utilizou esse método no desenvolvimento de sua técnica do claro – escuro. São esses os elementos que ele usa, a claridade e a obscuridade.” p.119

“O contraste é um caminho fundamental para a clareza do conteúdo em arte e comunicação.” p.119

“A divisão de um campo em partes iguais pode também demonstrar o contraste tonal, uma vez que o campo é dominado pelo peso maior do negro. Se um tom cada vez mais claro fosse usado em substituição ao negro, a proporção da área coberta pelo tom mais escuro precisaria ser aumentada para conservar o efeito da dominação e recessividade que dá reforço visual às mensagens conceituais.” p.124

“ O tom supera a cor em nossa relação com o meio ambiente, sendo, portanto, muito mais importante que a cor na criação do contraste. Das três dimensões da cor(matiz, tom e croma), o tom é a que predomina.” p.125

“O contrate complementar é o equilíbrio relativo entre o quente e o frio. De acordo com a teoria da cor de Munsell, a cor complementar se situa no extremo oposto do círculo cromático.” p. 125

Iniciamos a aula discutindo as propostas da Semana de Artes Visuais. Serão feitos ofícios com as propostas, e os mesmos serão enviados para os órgãos responsáveis para que sejam autorizadas, ou não!Só depois decidiremos quais serão realiadas e por quem.
Para a aula de hoje foram lidos os capítulos 5 e 6 do livro Sintaxe da Linguagem Visual, que tratam, respectivamente: A Dinâmica do Contraste e Técnicas Visuais: estratégias de comunicação.


Galera Produzindo:

Exercício:
1. Criar uma banda tonal;
2. Círculo da Cores ( 6 cores);
3. Técnicas de Comunicação Visual


1. Banda Tonal feita com Aquarela:


2. Círculo das Cores feito com Aquarela:

Fotos: Nayara Costa



3. Banda Tonal feita no Corel draw:


4. Círculo das cores feito em Corel Rave







Atividade II:

Escolher uma das técnicas de comunicação visual, definir um tema. Em dupla, cada componente desenvolve o tema com uma das variáveis da técnica escolhida.
Ficou inviável realizar o trabalho em dupla, por isso o fiz sozinha.
Eis aí o estudo da atividade feito com lápis de cor. Pretendo, posteriormente, realizar a atividade novamente usando tinta guache.

Técnica escolhida: Sequencialidade X Acaso

"No design, uma ordenação sequencial baseia-se na resposta compositiva a um projeto de representação que se dispõe numa ordem lógica. A ordeação pode seguir uma fórmula qualquer, mas em geral envolve uma série de coisas dispostas segundo um padrão rítmico. Uma técnica casual deve sugerir uma ausência de planejamento, uma desorganização intencional ou a apresentação acidental da informação visual." p.157

1. Seqüêncialidade


2. Acaso


Fotos: Nayara Costa








quinta-feira, 4 de setembro de 2008

4ª Aula 26/08/2008

A aula foi bem interessante!!!Estudamos conceitos conceitos como:
Módulo bidimensional
Código (linguagem,Signo/sinais).

Relembramos o Construtivismo e o Suprematismo. Tive que dar uma pesquisada sobre o assunto, pois não lembrava de ter visto. Acho que foi dado em História da Arte III, mas ainda não paguei!!!

A atividade proposta foi um trabalho individual no qual teríamos que criar um código, usando uma malha de quadrados (módulo). O código deveria respeitar a malha, e apresentar formas geométricas.
A frase transformada em código foi:

"O Tom supera a cor em nossa relação com o meio ambiente".


Simplicidade: quanto mais simples o código, mais fácil será sua aplicação.

Eis o meu código: O primeiro foi feito em sala de aula, o segundo foi a finalização do trabalho(fiz algumas alterações no código, incluindo mais cores e tons!).


Foto: Vicente Vitoriano



Foto: Nayara Costa






Adorei a aula!!!minha primeira impressão está se confirmando a cada aula!!Prática, prática, prática...com embasamento teórico, claro!!obaaaaaaaa!!!

Algo mais....
Quando estava construindo o meu código, lembrei da disciplina que estou pagando no departamento de Educação: LIBRAS -Língua Brasileira de Sinais.
Assim como no código criamos símbolos que representam as letras do alfabeto, a língua dos surdos se utiliza de sinais para representar palavras. Claro que não se trata de uma coisa tão simples como o meu código. Não são apenas gestos soltos usados para que haja comunicação. A Língua de Sinais tem estrutura gramatical própria, são sistemas linguísticos que passaram de geração a geração de pessoas surdas, e se assemelham em complexidade e expressividade a qualquer língua oral. A diferença é que ela se utiliza do canal espaço-visual.
Considero extremamente importante aprender a LIBRAS, não apenas para o professor, mas para qualquer um de nós, pois muitas vezes nos vemos em situações nas quais nos deparamos com alunos e/ou outras pessoas surdas em nosso dia-a-dia (graças a inclusão obrigatória de pessoas com necessidades especiais, hoje podemos encontrá-las mais frequentemente nas empresas!!). Sem falar que se trata de uma lingua riquíssima e muito prazerosa de aprender!!!!Deixo aqui como sugestão para os colegas que existe a disciplina no departamento de Educação (e está acontecendo de forma bem prática, sendo possível uma aprendizagem bem significativa!!), e que é fantástica!!!
ahhhhh...infelizmente não tenho a referência das informações que coloquei aqui, pois a professora deixou a cópia das transparências que usou em sala de aula porém estão sem referência. Vou pedir a ela e coloco aqui posteriormente!!!!



3ª Aula 19/08/2008

Apresentação dos trabalhos pelos grupos.
Grupo: Juliana Jussara , Marjorie Simões e Nayara Costa.

Após leitura do texto que embasou o trabalho, algumas idéias foram surgindo. A princípio pensei em criar uma apresentação em Stop Motion, através da qual iria mostrar os elementos básicos citados no texto, fazer uma brincadeira com a mistura das cores, e assim por diante. Porém, a idéia se tornou inviável . Quem sabe em outra oportunidade!!!
Marjorie deu a idéia de usar umas tiras(restos de um guarda-roupa) e argolas(de cortina) de madeira que ela tinha em casa, daí montamos uma composição com esse material, acrescentando fibra de bananeira e sementes de açaí. Tiramos várias fotos e depois de passá-las para o computador, saímos em busca de identificar os elementos básicos (ponto, linha, forma, movimento, direção, tom, cor, textura, escala, dimensão) nas imagens.
Usando o programa Corel Draw, fizemos marcações coloridas unindo algumas das partes da composição, formando assim os elementos: triângulos, quadrados, círculos. Da mesma forma buscamos destacar o elemento dimensão. Através da transformação da imagem para tons de cinza buscamos demonstrar o elemento Tom.
O trabalho foi feito pensando em turmas do 5º ano do ensino fundamental, como nos foi proposto pelo professor. Por isso buscamos utilizar um materia barato, corriqueiro, reciclado, com o objetivo de mostrar como um professor pode utilizar coisas do seu dia-a-dia para tornar suas aulas interessantes. Visto que é bem mais significativo para os alunos trabalhar com algo concreto, e com elementos do seu cotidiano.
Usamos o material que tinhámos em casa, mas poderíamos ter utilizado palitos de picolé, por exemplo.
Durante a apresentação mostramos primeiramente a imagem de toda a composição, sem nenhuma alteração e a partir daí fomos buscando identificar os elementos nas imagens posteriores. A idéia foi partir do todo, do mais complexo, para poder chegar aos elementos básicos da comunicação visual.
Infelizmente nossa apresentação foi prejudicada pelo fato de que algumas fotos não apreceram( justamente as fotos que foram modificadas e que mostravam alguns elementos citados no texto.
Improvisamos mostrando tais elementos nas fotos originais!!!!



Congestionamento Visual








1.Formas





1.1 Formas destacadas





2. Tom


2.1 Tom destacado


3. Dimensão


3.1 Dimensão destacada



4. Cor e escala



5. Movimento



Fotos: Marjorie Simões e Nayara Costa





Como proposta de atividade o professor poderia não apenas mostrar as fotografias, mas levar o material para sala de aula de modo que os alunos pudessem montar outras composições, tocar e sentir as texturas.

2º Aula 12/08/2008

Não houve aula!!!Tempo disponibilizado para realização da atividade que será apresentada na próxima semana.

Atividade:
Em grupo de três componentes , apresentar slides sobre o capítulo 3 "Elementos básicos da Linguagem Visual", do livro Sintaxe da Linguagem Visual.

Fichamento do texto

DONDIS, Donis A. Elementos básicos da comunicação visual. In: Sintaxe da Linguagem Visual: tradução Jefferson Luiz Camargo. - 3ª ed. - São Paulo: Martins Fontes, 2007.


“Os elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos, e seu número é reduzido: o ponto, a linha, a forma, a direção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento”. p.51

“Gestalt (...) sua base teórica é a crença em que uma abordagem da compreensão e da análise de todos os sistemas exige que se reconheça que o sistema(ou objeto, acontecimento, etc.) como um todo é formado por partes interatuantes, que podem ser isoladas e vistas como inteiramente independentes, e depois reunidas no todo. É impossível modificar qualquer unidade do sistema sem que, com isso, se modifique também o todo.” p.51

“O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples e irredutivelmente mínima”.P.53

“Também poderíamos definir a linha como um ponto em movimento, ou como a história do movimento de um ponto”. p.55

“A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo eqüilátero”. p. 57

“Todas as formas básicas expressam três direções visuais básicas e significativas: o quadrado, a horizontal e a vertical; o triângulo, a diagonal; o círculo, a curva”. p.59

“As variações de luz ou de tom são os meios pelos quais distinguimos oticamente a complexidade da informação visual do ambiente”. p.61

“A cor está, de fato, impregnada de informação, e é uma das mais penetrantes experiências visuais que temos todos em comum. Constitui, portanto, uma fonte de valor inestimável para os comunicadores visuais”. p.64

“A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas. Matiz ou croma é a cor em si (...)”. p.65

“A segunda dimensão da cor é a saturação, que é a pureza relativa de uma cor, do matiz ao cinza”. p.66

“A terceira e última dimensão da cor é acromática. É o brilho relativo, do claro ao escuro, das gradações tonais ou de valor”. p.66

“A textura se relaciona com a composição de uma substância através de variações mínimas na superfície do material”. p.70

“A escala pode ser estabelecida não só através do tamanho relativo das pistas visuais, mas também através das relações com o campo ou com o ambiente”. p.72

“A representação da dimensão em formatos visuais bidimensionais também depende da ilusão.” p.75

“Os efeitos produzidos pela perspectiva podem ser intensificados pela manipulação tonal, através do claro-escuro, a dramática enfatização de luz e sombra”.p.75

“(...) o elemento visual do movimento se encontra mais freqüentemente implícito do que explícito no modo visual.” p.80

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

1ª Aula 05/08/2008




A aula foi iniciada com uma explanação a respeito do que será a disciplina, do que ela trata, falando sobre o que é Linguagem Visual.

Arte Visual – Cultura Visual (Tudo aquilo que o homem faz e que pode ser visto).
É o objeto de estudo do Professor de Artes.

Como referência da disciplina, entre outras, teremos o livro:

DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual: tradução Jefferson Luiz camargo. - 3ª ed. - São Paulo: Martins Fontes, 2007.


Atividade Manual

Material utilizado:

  • Revistas;
  • Fita gomada;
  • Cola;
  • Tesoura.




Para a realização da atividade estudamos conceitos como:
Módulo
É feito através da repetição. O principal é o quadrado.
A proposta da atividade foi à construção de módulos de Tetraedros, criados a partir de páginas de revistas.

Tetraedro: Em geometria, uma figura sólida (poliedro) com quatro faces triangulares; isto é, uma pirâmide com uma base triangular. Um tetraedro regular tem como faces triângulos equiláteros.








  • Desenvolvimento da Atividade:

A princípio todos da turma estavam empenhados na produção das arestas feitas com folhas de revistas. Quando chegamos a um número razoável de arestas fomos nos dividindo em grupos. Algumas pessoas passaram a padronizar o tamanho das arestas, medindo e cortando todas do mesmo tamanho, de modo que os tetraedros fossem construídos com certo padrão.
Depois de cortadas algumas arestas, chegou o momento de começar a montagem dos tetraedros. Para isso mais um pequeno grupo foi formado. Uma das alunas ficou responsável por cortar as fitas para o grupo de montagem. E assim fomos dividindo o trabalho.
Com algumas peças já prontas, um novo grupo se formou para a junção dos módulos, construindo dois objetos que foram expostos no corredor do DEART.



Foto: Vicente Vitotiano


A atividade foi muito interessante para o grupo como um todo, pois pudemos trabalhar a coordenação motora, bem como observar como o trabalho em equipe é importante para a realização de uma atividade como esta. Se cada aluno da turma fosse construir um objeto daquele tamanho, com certeza levaríamos muito mais tempo.
Lembrei-me das minhas aulas de Fundamentos Sócio-econômicos da Educação, no curso de Pedagogia, onde estudei o Taylorismo e o Fordismo.
Claro que não saímos da aula “apertando parafusos” (kkkkkk)!!! A divisão (especialização) do trabalho foi bem positiva. Conseguimos produzir vários módulos tetraedros e construir dois grandes objetos (será que devo chamá-los de objetos?). Ainda tenho dúvidas quando se trata de objeto e/ou instalação!!!
Com o passar dos dias, foi bem interessante observar como esses "objetos" foram se transformando. A cada dia que chegava ao DEART para assistir aula, notava que eles se encontravam diferentes. Cheguei um dia e observei que estavam pendurados em uma das grades de uma sala.
Até que um dia....eis o triste fim da nossa obra de arte....foi para no lixo, nos restando apenas as fotografias!!!!!!Olha aí o que chamamos de Arte Efêmera!

A primeira impressão sobre a disciplina foi bem positiva!!!Gostei muito dessa aula prática, de colocar a mão na massa!!!Espero que continue assim!!!




REFERÊNCIAS:

CARMO, Paulo Sérgio. A ideologia do trabalho. Editora Moderna, São Paulo, 1995.

Disponível em: http://www.casadehistoria.com.br/cont_11_08.htm

Acesso: 27/08/2008

DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual: tradução Jefferson Luiz camargo. - 3ª ed. - São Paulo: Martins Fontes, 2007.

Polígonos e Poliedros Convexos e Côncavos. Disponível em:

http://mathematikos.psico.ufrgs.br/disciplinas/ufrgs/mat010392k2/ens22k2/sinteticos/pagina4.html

Acesso em: 27/08/2008.

Taylorismo e Fordismo. Disponível em:

http://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/taylorismo-fordismo.htm

Acesso: 27/08/2008