
domingo, 28 de dezembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Pesquisa em Arte
O Presente projeto trata-se de uma pesquisa em Arte, na qual será apresentado o caminho que foi percorrido até que se chegasse a um produto final, neste caso um Móbile em forma de um grande cubo, composto por 27 cubos menores, que fazem referência tanto idéia de móbile de Alexander Calder, quanto ao trabalho de Piet Mondrian.
A pesquisa teve início durante as aulas da disciplina Fundamentos da Linguagem Visual, e a princípio não fazia idéia de qual seria o objeto de estudo.
Pesquisando sobre como trabalhar um pouco mais com as harmonias cromáticas, visto que já havia feito alguns trabalhos sobre o assunto, pensando uma forma de apresentá-la com outros materiais, resolvi pesquisar um pouco nas páginas da Internet a respeito da op art. Em meio à pesquisa, deparei-me com o nome do artista americano Alexander Calder, um dos principais artistas do movimento. Fiquei fascinada pelo seu trabalho com os móbiles. Então comecei a pensar em como poderia usar o trabalho de tal artista sem, no entanto, fazer uma mera cópia.
De acordo com o site Itaú cultural (2005):
As pesquisas abstratas de Calder se beneficiam da abstração geométrica de Piet Mondrian (1872 - 1944), cujo ateliê ele visita em 1930. A ambição de Calder é levar a construção abstrata para o espaço, o que o leva a definir seus trabalhos como "Mondrian móveis", embora a influência de Miró sobre seus móbiles também seja evidente.
Ainda segundo o site, se Calder, como Mondrian, também anseia por uma arte que siga as leis matemáticas do universo, para ele esta não poderia ser estática, mas dotada de movimento, como o próprio universo.
Quando apresentei para o professor a idéias de trabalhar com Alexander Calder, me foi sugerido pesquisar também a respeito do trabalho da Lygia Clark, artista brasileira que teve como um de seus trabalhos uma série de esculturas intitulada "Bichos", esculturas feitas em alumínio, possuidoras de dobradiças, que promovem a articulação das diferentes partes que compõem o seu corpo, o que permite uma interatividade entre o público e a obra, desmistificando a idéia de que a arte seria algo intocável, apenas para ser observada.
Depois de pesquisar sobre o trabalho desses artistas, cheguei à idéia de construir uma espécie de móbile. Como Calder recebeu grande influência de Mondrian, optando pelas cores primárias e pela formas geométricas, pensei em um móbile que fizesse referência a tal artista.
O móbile será composto por 27 cubos com 20x20cm cada, os quais estarão presos a fios de nylon (em cada fio estarão três cubos) sendo, portanto, um total de nove fios amarrados a uma estrutura também de canos de pvc que será presa ao teto, e fixada no chão. Os cubos serão pintados com as cores primárias, branco e preto. O espectador poderá girar cada cubo buscando compor o grande cubo da maneira que preferir, assim também poderão fazer parte da obra.
O móbile como um todo remete ao brinquedo Cubo de Rubik, também conhecido como cubo mágico. Ao movimentar os cubos ao redor de seu próprio eixo, teremos cores e forma que nos lembram o neoplasticismo de Piet Mondrian.
REFERÊNCIAS
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=4627
domingo, 23 de novembro de 2008
Projeto (esboço)

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Pesquisando!!!
Ando pesquisando os tais móbiles de Calder e encontrei esse texto!! Continuo fazendo experiências com os discos de vinil e tinta spray. Gostaria de aliar isso aos móbiles, pois achei bem interessante, mas ainda estou pensando em como fazer isso!!!já estamos às vésperas de entregar o projeto e eu ainda estou assim....cheia de incertezas!!!!Fiz o livro de artista 120 rotações cotidianas por minuto, pesquisando, registrando os passos!!Até pensei em apresentá-lo como projeto final, mas não sei.....gostaria de fazer mais alguma coisa!!!!
A origem latina do termo (mobile) remete à idéia de "móbil", movimento. Nas artes visuais, a noção é empregada para nomear esculturas, em geral abstratas, compostas de materiais leves, suspensos no espaço por meio de fios. As peças, movimentadas pelo ar, se caracterizam pelo equilíbrio, leveza e harmonia. Em 1932, Marcel Duchamp (1887 - 1968) usa a palavra para fazer referência a algumas esculturas do norte-americano Alexander Calder (1898 - 1976). Os trabalhos eram formados por placas planas de metal, algumas pintadas, equilibradas em fios de arame fino que as mantinham suspensas. Os móbiles moviam-se ao sabor da aragem mais suave, produzindo efeitos mutáveis em função da luz. Formado como engenheiro mecânico - o que explica também o seu interesse precoce pela pesquisa dos materiais e pelas máquinas - Calder, em seus primeiros trabalhos como pintor, se destaca pela habilidade em passar a idéia de movimento usando uma única linha. Em seguida, começa a construir esculturas de arame, a primeira delas um relógio solar com a forma de galo, datada de 1925. Dois anos depois, atua como projetista de brinquedos móveis para a Gould Manufacturing Company. Nos anos de 1930, já conhecido por seus retratos e, sobretudo, por suas esculturas em arame, passa a integrar o grupo Abstraction-Création, no interior do qual lança-se no abstracionismo.
As pesquisas abstratas de Calder se beneficiam da abstração geométrica de Piet Mondrian (1872 - 1944), cujo ateliê ele visita em 1930. A ambição de Calder é levar a construção abstrata para o espaço, o que o leva a definir seus trabalhos como "Mondrian móveis", embora a influência de Miró sobre seus móbiles também se evidente. A nova plasticidade na pintura, sistematizada por Mondrian e Theo van Doesburg (1883 - 1931) - a recusa do espaço pictórico tridimensional, da linha curva, da modelagem, das texturas e da idéia de arte como representação - tem impacto decisivo nas construções de Calder, na predileção que suas peças possuem, pelas cores primárias e, sobretudo, pela ênfase na relação entre os elementos da composição. Se Calder, como Mondrian, também anseia por uma arte que siga as leis matemáticas do universo, para ele esta não poderia ser estática, mas dotada de movimento, como o próprio universo. O dadaísmo de Duchamp e Francis Picabia (1879 - 1953), que a partir de 1920 constroem obras mecânicas, destituídas de qualquer sentido de utilidade, são consideradas uma das matrizes dos móbiles de Calder, assim como as preocupações com a introdução do movimento na arte anunciadas, por exemplo, no Manifesto Realista de Antoine Pevsner (1886 - 1962) e Naum Gabo (1890 - 1977) e também em escritos de László Moholy-Nagy (1895 - 1946).
Os móbiles de Calder antecipam a arte cinética, enquanto movimento artístico definida como aquela que toma o movimento como princípio de estruturação. O cinetismo rompe com a condição estática da pintura, apresentando a obra como um objeto móvel, que não apenas traduz ou representa o movimento, mas que está em movimento. Nas peças móveis de Calder, por exemplo, o movimento independe da posição e do olhar do observador. A este cabe contemplar o movimento inscrito nas obras, "desenhos quadridimensionais", como ele os define. Até os anos de 1970, Calder cria grande quantidade de móbiles - alguns motorizados, outros não - de diversas dimensões. Algumas de suas peças ocupam espaços públicos, como o Vermelho, Negro e Azul (1967), no aeroporto de Dallas, Estados Unidos. A partir de seu emprego nos anos de 1930, o uso do termo móbile se generaliza denominando outras obras de mesmo tipo. Experimentos com móbiles são realizados por diversos artistas do século XX, entre os quais o escultor inglês Lynn Chadwick (1914). A partir da segunda metade do século, os móbiles popularizam-se como objetos de decoração de interiores, perdendo a conotação originalmente datada por Calder.
O Brasil conhece de perto a obra de Calder, em 1949, através de uma individual do artista realizada no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp -, mostra que, ao lado de outras do mesmo período, tem impacto decisivo no desenvolvimento das tendências abstracionistas entre nós. No entanto, parece difícil localizar artistas mais diretamente ligados à criação de móbiles no país. Isso não impede de relacionar alguns nomes que trabalham o movimento na arte. O movimento ótico dos relevos de Sérgio de Camargo (1930 - 1990), as transformações dos bichos manipuláveis de Lygia Clark (1920 - 1988) e a "fragilidade e energia" das droguinhas de Mira Schendel (1919 - 1988), fazem uso da "linguagem do movimento" tal como utilizada na arte contemporânea, diferenciando-se assim da arte cinética tradicional.
Texto disponível em:
sábado, 15 de novembro de 2008
120 rotações cotidianas por minuto!!!O processo estêncil s/ vinil!!!
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